quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Farofeia muié feia...

"Olha o cabelo que ela não penteia. Sapateia muié feia...
Olha o joelho furando a meia, sapateia muié feia..."

É nessa música que eu penso quando tenho que pegar um ônibus suburbano. Quem já passou por essa experência, sabe que não é nada agradável ficar duas, três horas enlado num busão (pra viagem que de carro dura no máximo 40 min), muitas vezes sem ar condicionado, banco 90º, superlotado, com criança chorando, velho peidando, crente ouvindo hino no volume máximo, homem mal encarado e muito mais. Sem contar que a capacidade é de 72 pessoas, mas sempre viaja com no mínimo 150 (sem contar o motorista, ok?).

Mas o pior desses locais não é nem a temperatura ou o assento, porque isso a gente já sabe quando vai comprar a passagem, que pelo menos custa a metade do ônibus convencional. O 'brema' maior são os assuntos e a realidade dessa massa que o utiliza. Não é desmerecendo ninguém, nem muito menos querendo julgar, porque cada um tem suas dimensões e quem sabe oportunidades (apesar de discordar dessa lance de oportunidades). Mas são nesses lugares que eu vejo que meu espírito não pertence à barbárie.

Eu fico grandemente indignada quando ouço moças novas, bonitas, falando em alto, bom som e sem qualquer constrangimento que foram ou estão indo visitar os maridos nos presídios, que brigaram com a carcereira, que tentaram burlar regras, que isso, que aquilo. E quando elas querem procurar briga? Se juntam, vira um motim, uma rebelião das passageiras. É o fim. Como dizia uma personagem de novela global: é a treva!

Talvez os maridos nem tenham culpa de estarem lá (embora não seja nessa proporção, inocente vai para cadeia sim!), mas não é porque eles estão fechados, que suas excelentíssimas companheiras tem o direito se comportar como marginais aqui fora. A mulher foi feita e deve representar firmeza sim, mas com toques de feminilidade, deve ser agradável, simbolo de respeito, fineza. Deve ser nobre de espírito, tem que se dar o respeito. Mas não é bem isso que vejo por ai.

O que ocorre últimamente é que essas portadoras de sutiãs estão cada vez mais como a música cantada por Hamilton e Arnaldo, Felipe e Falcão. "Eu conheço mulher feia pelo jeito dela andar, requebra pra lá, requebra pra cá, sobra muito calcanhá, o chasis ta meio torto, ta mal de funelaria, mulher feia é ciumenta
e briga quase todo dia"...."mais se alguem dé uma risada, ela vira jararaca, fala até de mete bala, quando não puxa da faca"

.......Farofeia muié feiaa...  =/

3 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Feeerrr... adorei o post!!!

    Beijoooo ^^

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  2. Muito bommmmmmmm!!!! Kkkkkkkkkkkkkk
    Concordo com vc, Fer: todo ser humano deve ser educado, gentil e discreto, mas a mulher precisa ter essas qualidades ainda mais evidenciadas. Gente barraqueira, grossa e "rebelde sem causa" é desprezível!
    Adorei seu blog...

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  3. Obrigada Rafa, e Ágatha que bom que gostaram! Sejam sempre bem vindas neste blog. =D

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