quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O dom da bola fora

Se tem alguém que nasceu pra dar foras nessa vida, sou eu. Nunca vi um ser tão abençoado para dar bola fora como esse que habita meu corpo. rsrs. Estava contando esses dias para uma amiga que quando trabalhava num jornal da minha cidade, o que eu mais fazia era dar fora. Naquela época, eu trabalhava de bicicleta, então, toda vez que ia fazer uma matéria comercial, tirava foto da fachada da loja, e esquecia a magrela na frente. Será que ninguém nunca se perguntou: porque será que em frente todas as lojas sempre tem uma bicicleta? kkkkk, acho que pelo fato do jornal ser preto e branco, as pessoas não se ligavam que se tratava do mesmo veículo.

Depois de algum tempo, troquei a bike pela 'lezera', você acredita que com o passar do tempo tenho me tornado cada vez mais leza? Fui trabalhar em outra cidade, dessa vez como estagiária, e quase que publico o prefeito errado. kkkk. Acontece que eu fiquei de tirar a foto do prefeito vendo a nova ambulância que a prefeitura comprou, e estou lá, mandando flash pra riba, quando me informam que aquele era um mero funcionário da prefeitura. kkkkk. O cara era tão pompozo que eu podia jurar que se tratava do Chefe do Executivo. Aí só deu eu apagando as fotos para não comprometer a memória da máquina, na hora que o Prefeito de verdade chegasse. rsrs só por Jeová!

Ai, eis que mudo de estágio novamente, desta vez na maior cidade aqui das redondezas. Como se não bastasse o trauma com o prefeito da ambulância, eu ofereço salgadinho (na caneca) para o vice-prefeito, sem saber de quem se tratava...kkk. Foi a treva! Sai do Paço, com uma caneca de plástico na mão, cheia de Cheetos, comendo como uma camioneira, e ao encontrar o indivíduo, ofereci o tal do salgadinho e não é que ele aceitou? haushuasa. Minutos depois, perguntei pro colega de trabalho: quem é? É o vice sua tonta! :S, kkkkk.

E não para por ai, já dei vários outros foras. No primeiro ano da faculdade, a professora de português disse que estava na "Europa" com o marido no último sábado. Eu, surpresa, disse: "O loko, a mulher vai à Europa assim, direto?" kkkkkk, acontece que na cidade que estudo, existe uma PADARIA com esse nome continental, e eu ainda não a conhecia. rs. Agora que moro aqui, passei por lá esses dias, e constatei que o estabelecimento deve comprar os produtos em Euros. Pensa nuns preço alto? rsrs

Já foram tantos foras que eu nem me lembro mais, talvez quando estiver velhinha resulte até em livro: "Os 1001 foras de Fer Souza", mas para isso será preciso cultivar muito esse 'dom'. kkk

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Farofeia muié feia...

"Olha o cabelo que ela não penteia. Sapateia muié feia...
Olha o joelho furando a meia, sapateia muié feia..."

É nessa música que eu penso quando tenho que pegar um ônibus suburbano. Quem já passou por essa experência, sabe que não é nada agradável ficar duas, três horas enlado num busão (pra viagem que de carro dura no máximo 40 min), muitas vezes sem ar condicionado, banco 90º, superlotado, com criança chorando, velho peidando, crente ouvindo hino no volume máximo, homem mal encarado e muito mais. Sem contar que a capacidade é de 72 pessoas, mas sempre viaja com no mínimo 150 (sem contar o motorista, ok?).

Mas o pior desses locais não é nem a temperatura ou o assento, porque isso a gente já sabe quando vai comprar a passagem, que pelo menos custa a metade do ônibus convencional. O 'brema' maior são os assuntos e a realidade dessa massa que o utiliza. Não é desmerecendo ninguém, nem muito menos querendo julgar, porque cada um tem suas dimensões e quem sabe oportunidades (apesar de discordar dessa lance de oportunidades). Mas são nesses lugares que eu vejo que meu espírito não pertence à barbárie.

Eu fico grandemente indignada quando ouço moças novas, bonitas, falando em alto, bom som e sem qualquer constrangimento que foram ou estão indo visitar os maridos nos presídios, que brigaram com a carcereira, que tentaram burlar regras, que isso, que aquilo. E quando elas querem procurar briga? Se juntam, vira um motim, uma rebelião das passageiras. É o fim. Como dizia uma personagem de novela global: é a treva!

Talvez os maridos nem tenham culpa de estarem lá (embora não seja nessa proporção, inocente vai para cadeia sim!), mas não é porque eles estão fechados, que suas excelentíssimas companheiras tem o direito se comportar como marginais aqui fora. A mulher foi feita e deve representar firmeza sim, mas com toques de feminilidade, deve ser agradável, simbolo de respeito, fineza. Deve ser nobre de espírito, tem que se dar o respeito. Mas não é bem isso que vejo por ai.

O que ocorre últimamente é que essas portadoras de sutiãs estão cada vez mais como a música cantada por Hamilton e Arnaldo, Felipe e Falcão. "Eu conheço mulher feia pelo jeito dela andar, requebra pra lá, requebra pra cá, sobra muito calcanhá, o chasis ta meio torto, ta mal de funelaria, mulher feia é ciumenta
e briga quase todo dia"...."mais se alguem dé uma risada, ela vira jararaca, fala até de mete bala, quando não puxa da faca"

.......Farofeia muié feiaa...  =/